Sabe quando alguém fala algo que dói, psicológica e gramaticalmente?! Pois é, eu sou extremamente sensível a este tipo de tortura.
Aí nestas noites sem fim de insônias eu achei o brog do George Mendes falando disso, justamente, que leva o nome de tautologia.
Vou "republicar" o que ele já falou tão bem e eu assino embaixo.
"Tautologia: É o termo usado para definir um dos vícios de linguagem. Consiste na repetição de uma idéia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido. O exemplo clássico é o famoso ‘subir para cima’ ou o ‘descer para baixo’. Mas há outros, como você pode ver na lista a seguir:
* elode ligação
* acabamentofinal
* certezaabsoluta
* quantiaexata
* nos dias 8, 9 e 10, inclusive
* juntamentecom
*expressamente proibido
* emduas metades iguais
* sintomasindicativos
* há anosatrás ou há anos atrás
* vereadorda cidade
* outraalternativa
* detalhesminuciosos
* a razão éporque
* anexojunto à carta
* de sualivre escolha
* superávitpositivo
*todos foram unânimes
* conviverjunto
* fatoreal
* encararde frente
* multidãode pessoas
* amanhecero dia
* criaçãonova
* retornar/repetirde novo
* empréstimotemporário
* surpresainesperada
* escolhaopcional
* planejarantecipadamente
* aberturainaugural
* continuaa permanecer
* a última versãodefinitiva ou a última versão definitiva
*possivelmente poderá ocorrer
* comparecerem pessoa
* gritarbem alto
* propriedadecaracterística
* demasiadamenteexcessivo
* a seu critériopessoal
* excederem muito.
Note que todas essas repetições são dispensáveis. Por exemplo, ’surpresa inesperada’. Existe alguma surpresa esperada? É óbvio que não."
Aí nestas noites sem fim de insônias eu achei o brog do George Mendes falando disso, justamente, que leva o nome de tautologia.
Vou "republicar" o que ele já falou tão bem e eu assino embaixo.
"Tautologia: É o termo usado para definir um dos vícios de linguagem. Consiste na repetição de uma idéia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido. O exemplo clássico é o famoso ‘subir para cima’ ou o ‘descer para baixo’. Mas há outros, como você pode ver na lista a seguir:
* elo
* acabamento
* certeza
* quantia
* nos dias 8, 9 e 10
* juntamente
*
* em
* sintomas
* há anos
* vereador
* outra
* detalhes
* a razão é
* anexo
* de sua
* superávit
*
* conviver
* fato
* encarar
* multidão
* amanhecer
* criação
* retornar/repetir
* empréstimo
* surpresa
* escolha
* planejar
* abertura
* continua
* a última versão
*
* comparecer
* gritar
* propriedade
* demasiadamente
* a seu critério
* exceder
Note que todas essas repetições são dispensáveis. Por exemplo, ’surpresa inesperada’. Existe alguma surpresa esperada? É óbvio que não."
Há outras coisinhas que eu não consigo me segurar em corrigir:
* se pôr: Não né?! É "se puser". Assim como não se diz "Se querer, fazer, poder...", mas sim "Se quiser, fizer, puder...". Para não errar nunca mais lembre 'deles': "Eles puseram, quiseram, fizeram, puderam" etc. Não tem erro.
* pra mim comer: 'Mim' não faz nada. Tanto que não se diz "Mim fiz" mas o óbvio e fácil "Eu fiz". Portanto na frente de verbo/ação, só 'eu'.
Chatices de universitária de Letras? Acho que não, até porque falar certo se consegue com o mínimo de atenção e nada de preguiça em se corrigir, porque temos uma língua tão, mas tão bonita, que merece todo o respeito possível.
5 comentários:
Oi Carol. Eu também não suporto erros de português. Ouvir ou ler qualquer erro absurdo de português doí.
Tenho mania de corrigir também e sem medo de parecer chata.
Boa parte da minha profissão é escrever e corrijo sempre os erros dos estagiários, mas tem sempre aqueles que tem preguiça em se corrigir e não aprendem por nada. Hoje eu coloco a culpa no grande número de faculdades que não selecionam seus alunos, onde vestibular é uma mera formalidade.
E olha que eu não faço Letras, embora tivesse vontade.
Beijos.
Eu assino embaixo, do lado, do outra lado.
Detesto erros de português e mesmo quando me falta a intimidade pra corrigir o homicida gramatical em voz alta, eu o faço na minha cabecinha neurótica mesmo.
Às vezes a mania de português até me incomoda, sabia?
Mããs, melhor falar excessivamente correto do que errado,né não?
=**
Carol... eu tb não gosto disso não.
Palavra escrita ou falada de forma inadequada me salta aous olhos e machuca os ouvidos.
Claro que cometo erros... Afinal, não sou a Dona Pasquale.
Mas tem uns que vejo que são gritantes.
Uma coisa que simplesmente não tolero é, por exemplo:
Emrolado.
Isso se aprende na 2a série. Quem escreve assim, prá mim, precisa urgentemente voltar para a escola.
E por incrível que pareça: vi isso escrito num banner profissional.
Isso doeu.
aous olhos acima foi de digitação, não de português...
hehehehe!
Adorei a postagem. Eu uso muitas dessas aliterações...risos...mas agora tentarei ficar atento.
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