quinta-feira, 21 de junho de 2007

Who's Bad?

Ai, Bad, também conhecido como Alexandre. Ele era filho do zelador no colégio onde estudei. Tinha mais dois irmão, absurdamente parecidos com ele, mas nenhum era tão charmoso, malvado e sensual quanto Alexandre, o bad. Esse apelido apareceu justamente porque ele tinha uma cara de mau. Era um sujeito mais velho, parecia ter uns 20 e poucos anos. Na época eu tinha 16. Como o colégio era tempo integral, almoçávamos por lá e era nesse momento que o Bad passava, ou melhor, desfilava na nossa frente. Ele ia e vinha várias vezes. Sempre com um jeans escuro e apertado, um casaco de couro e botas por fora da calça. Eu sei, meio over...rs...mas a gente não ligava. Eu digo a gente porque não era só eu quem babava pelo Bad.
E ele sabia que era olhado em detalhes, sabia também que queríamos cantar a música do Agepê para ele. Sim, queríamos que ele nos pegasse no colo, nos deitasse no solo e nos fizesse mulheres...rs...mas uma por vez, por favor.
Um dia o irmão mais novo do Bad, vamos chamá-lo de Good, foi convidado para tocar violão numa aula de inglês da minha turma. A música em questão era Cherish, da Maddona. Não sei o que aconteceu, mas o sujeito não tirou os olhos de mim a música inteira. Não, não fiquei me sentindo o último brigadeiro da bandeja, eu fiquei constrangida porque todo mundo percebeu, até a teacher. Mas só fui descobrir o motivo dos olhares um tempão depois. Não é que foram falar pra o Good que eu estava apaixonada por ele e blá blá blá? Meu Deus, esse povo faz fofoca e ainda faz errado. Não era o Good que disparava meu coração, era o Bad. Era ele quem eu cobiçava, ele era meu Agepê...rs.
Só pro Bad eu cantaria: "You are my destiny , I can't let go baby can't you see? Cupid please take your aim at me."...ah, e como cantaria.

Só pra ter uma idéia, o Bad era muito parecido com o Judd Nelson em Clube dos cinco ou, como diria uma amiga, ele era a cara do Gargamel dos Smurfs :

6 comentários:

Carol Maria disse...

Deve ter sido uma fase divertida (olhando de fora, é claro, porque pra quem vivia deve ter sido um dramalhão, né não?!). Adoro tuas hsitórias de adolescência, Ggel. :*cas

Anónimo disse...

Nossa, essa desenterrou mesmo!

No dia do meio ambiente, eu fui fazer uma palestra lá no auditório pros alunos. Preciso falar que quase chorei? rs

SAUDADES DE VC!

Bjos,

Sandra

Anónimo disse...

é... todo mundo tem um "bad" na vida, né? a únoca diferença do meu bad p/ seu é que o meu era cabeludo, era da minha classe e ouvia pagode :-S

bjus

Ana disse...

Que lembrança legal, GGel! Sabe, acho que toda escola tinha algum aluno como esse seu "Bad". Lembrei-me dos "Bads" que conheci, tb. Com certeza, a kms de distância de mim, mas não babava menos por isso... Já no ensino médio tinha um "ícone" que fazia parte do grêmio da escola e era a cara do Carlos Casagrande. E no movimento "fora collor" estava "à frente" das iniciativas dos estudantes de onde eu estudava. Bom, resumindo, quase caí dura quando tive a "cara-pintada" pelo digníssimo. Tudo bem que a tinta me deu alergia e fiquei com as bochechas extremamente ardidas e vermelhas, depois de tirar o verde e o amarelo, mas, naquele momento, foi inesquecível! Rs...

Anónimo disse...

Hahahahahaha!!!!
Essa foi maravilhosa! Mas vc não deu neum um beijinho no rimão errado???

Atitude disse...

Gelzinha!

Vc e suas histórias com final tragi-cômico...hehehe

No meu tempo de colégio, lembro que sempre gostava dos carinhas mais velhos, tipo oitava série quando eu ainda estava na quinta...kkk
Imagina se eles davam bola...sequer olhavam pra pirralha que eu era.

Quando fui pro ensino médio, tinha um cara na minha sala que foi apelidado de Spider, pois ele desenhou uma teia de aranha nos cabelos e tinha um jeitão meio grunge e tals. Teve uma amiga minha que se apaixonou por ele...rs, mas nunca rolou nada também.

Adorei essa história.

Beijão,