quinta-feira, 28 de junho de 2007

Um ano atrás...

Nascia mais um amor na vida da Titia Gel. Meu pequeno João Gabriel. Nossa, o tempo realmente voa, mas não usa os aeroportos brasileiros.A titia só tem coisas boas pra desejar e espera que o pequeno João se torne um HOMEM simplesmente MARAVILHOSO...ops, babei. Na verdade, eu sei que ele vai ser assim...rs.

Imagem inicial retirada de : www.alyssaandkeith.com

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Invadindo o dia da Rezitcha

Eu tinha que vir aqui e contar para vocês algo incrível que aconteceu hoje.

Francesco, meu marido, estava voltando de uma reunião e pegou um táxi na rua. Quando ele chegou no escritório percebeu que tinha perdido a carteira com tuuuuudo dentro...todos documentos, folhas de cheque em branco, dados pessoais e 600 dólares que havia apenas sacado.
Depois de 2 horas do acontecido eu voltei para casa com o Léo e ele ficou no escritório para cancelar os cartões e também porque iria fazer ocorrência na polícia ali por perto.
Quando cheguei em casa havia uma mensagem do motorista do taxi dizendo que tinha encontrado a carteira e que iria entregar assim que o Fran ligasse para ele.
O incrível foi que o motorista entregou a carteira com tudo dentro. Não mexeu em nada e os 600 dólares (e alguns centavos, rs) estavam no mesmo lugar.
Então, emocionado o Fran deu 100 dólares para o motorista e disse que sempre que precisar de taxi para ir às reuniões ligará para ele.

Eu sei que eu poderia passar esse acontecimento em branco, mas num mundo tão violento, injusto e cruel, não poderia deixar de mencionar que pessoas honesta existem sim e isso só nos ensina a seguir sempre o mesmo exemplo. Nunca se sabe o teu dia de amanhã. Seja honesto também.

domingo, 24 de junho de 2007

A delicadeza destas imagens sempre me agradaram.


Quando criança, lembro-me de que logo ao entrar na escola, meus caderninhos tinham as imagens de Sarah Kay como capa, protegidos por um fino plástico azul ou amarelo que a mãe comprou para encaparmos. Também havia ganho uma pastinha de elástico, com o mesmo motivo, para guardar os trabalhinhos.


No quarto, uns quadrinhos com as imagens que chamávamos de "Jully Pop", não sei por que motivo.
Deliciosa lembrança. E também colecionei o álbum com suas figurinhas que, atualmente, foi relançado.


Assim, indico site no qual vocês poderão recordar-se de algumas imagens, caso Sarah Kay também tenha feito parte de suas infâncias:
http://membres.lycos.fr/edithgreg/menu.html


sexta-feira, 22 de junho de 2007

Se vira nos 7


Fui praticamente inquirida ;) pela Chris para responder este questionário. Como tem tudo que ver com o 7x7, ei-lo.

7 COISAS PARA FAZER ANTES DE MORRER
* Faculdades (sim, no plural)
* Filho (sim, singular, se pá, mais um)
* Livro (sim, singular, e olhe que já vai ser dificílimo)
* Viajar (sim, mais)
* Ter uma casa (e uma só já dá trabalho)
* Casar (isso está meio fora de ordem, né? Bom, mas a ordem dos tratores não altera o viaduto)
* (não consegui pensar na última. Alguma sugestão?)

7 COISAS QUE EU MAIS DIGO
* Uai ( ? / ! / ... / . )
* Hum ( ? / ! / ... / . )
* Com'assim?
* (Pra) Caramba
* Áfe!
* Eita!
* É memo?!

7 COISAS QUE FAÇO BEM
* Café
* Organizar (livros, casa, horários)
* Ouvir
* Observar
* Dar bronca (sempre funciona, pelo menos)
* Calda de chocolate
* Escrever (é o que dizem, pelo menos)
7 COISAS QUE NÃO FAÇO
* Sala (chega visita chata inesperada não tenho o menor s*c* em ficar paparicando)
* Sonhar (ou não lembro de nenhum deles, pelo menos; é involuntário. Acho.)
* Banquetes (sou bem mais-ou-menos na cozinha, tirando o café e a calda de chocolate)
* Mentir (passo mal, fisicamente mesmo)
* Ler Paulo Coelho (nem que me pagassem pra isso!)
* Pular carnaval (idem)
* Passar calor (ugh!)

7 COISAS/PESSOAS QUE ADORO
* Deus
* Minha família (pais, irmãs, madrasta, tio/as, primos/as, a lista é praticamente infinita)
* Meu Henrique
* Meus amigos
* Ler
* Bom cinema
* Comer (como já dita a cretinice de um amigo meu: comer e viajar são as 3 melhores coisas da vida)

7 COISAS QUE ODEIO
* Cigarro (vem fumar perto de mim; tenho um discurso que vai te fazer querer cavar o asfalto na unha)
* Cinema sem-vergonha
* Falta de educação
* Intrometimento (nada pior que gente dando pitaco na minha vida...)
* Gente folgada (parece que alguns itens redundam, né: falta de educação = intrometimento = gente folgada)
* Criança birrenta (de novo: = falta de educação. Dos pais e da criança.)
* Gente histérica (precisa repetir? Gente que se cumprimenta gritando, que conversa gritando que ri/chora gritando, áfe!)


Fica o convite para quem quiser responder, craro, que minhas companheiras gostosas do brog respondam também. E quem responder, nos avise, ok?

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Who's Bad?

Ai, Bad, também conhecido como Alexandre. Ele era filho do zelador no colégio onde estudei. Tinha mais dois irmão, absurdamente parecidos com ele, mas nenhum era tão charmoso, malvado e sensual quanto Alexandre, o bad. Esse apelido apareceu justamente porque ele tinha uma cara de mau. Era um sujeito mais velho, parecia ter uns 20 e poucos anos. Na época eu tinha 16. Como o colégio era tempo integral, almoçávamos por lá e era nesse momento que o Bad passava, ou melhor, desfilava na nossa frente. Ele ia e vinha várias vezes. Sempre com um jeans escuro e apertado, um casaco de couro e botas por fora da calça. Eu sei, meio over...rs...mas a gente não ligava. Eu digo a gente porque não era só eu quem babava pelo Bad.
E ele sabia que era olhado em detalhes, sabia também que queríamos cantar a música do Agepê para ele. Sim, queríamos que ele nos pegasse no colo, nos deitasse no solo e nos fizesse mulheres...rs...mas uma por vez, por favor.
Um dia o irmão mais novo do Bad, vamos chamá-lo de Good, foi convidado para tocar violão numa aula de inglês da minha turma. A música em questão era Cherish, da Maddona. Não sei o que aconteceu, mas o sujeito não tirou os olhos de mim a música inteira. Não, não fiquei me sentindo o último brigadeiro da bandeja, eu fiquei constrangida porque todo mundo percebeu, até a teacher. Mas só fui descobrir o motivo dos olhares um tempão depois. Não é que foram falar pra o Good que eu estava apaixonada por ele e blá blá blá? Meu Deus, esse povo faz fofoca e ainda faz errado. Não era o Good que disparava meu coração, era o Bad. Era ele quem eu cobiçava, ele era meu Agepê...rs.
Só pro Bad eu cantaria: "You are my destiny , I can't let go baby can't you see? Cupid please take your aim at me."...ah, e como cantaria.

Só pra ter uma idéia, o Bad era muito parecido com o Judd Nelson em Clube dos cinco ou, como diria uma amiga, ele era a cara do Gargamel dos Smurfs :

domingo, 17 de junho de 2007


Ah... E que delícia que era pular elástico!!!!

Eu comecei a pular elástico ainda muito pequena, em Laguna. Recolhíamos os retalhos das costuras da vó e cortávamos tiras, que emendávamos uma a uma, adaptando nosso então “elástico”. Apesar da família que trabalhava com costura, a recordação que tenho é de que era muito caro um elástico (rs...) e por isso eu nunca tive um. Não por isso deixava de me divertir. Ficávamos eu e a Heloisa e algumas colegas pulando nosso “elástico” de retalhos.

Depois, já maior, pulava com a Tati. Ela sim, tinha um elástico “de verdade”. Mas, como era muito caro (rs... de novo!) o elástico dela era muito pequeno. Bem esticado em volta das pernas de uma e amarrado no tronco da árvore no outro lado (enquanto a outra pulava) ele não devia ter mais que 1,00m de espaço para pularmos. Isso não diminuía a diversão (que era proporcional a dor nas pernas e cintura de tanto que precisávamos esticar o elástico para termos um pequeno espaço para pularmos, cada uma a sua vez).

Já na escola, “matava” as aulas de Educação Física (sempre foram a pedra no meu sapato) com a Xuxu e outras amigas para então, sim, pular um elástico e tanto! O elástico que a Xu levava era muito bom e grande!!! Finalmente...

Eu sempre fui muito pequena e não conseguia chegar até os pulos na altura da cintura. Com muito esforço, pulava na altura do bumbum. Mas as seqüências, ainda lembro de algumas:
Dentro-fora; Chocolate; Chocoleite; Choquito; Chocovira; Abacaxi; Moranguinho; Balãozinho. E por aí vai...

Se quiser compartilhar suas lembranças sobre a brincadeira do elástico, o orkut está com uma comunidade bem legal:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=766381

quinta-feira, 14 de junho de 2007

E na semana dos namorados...

Um texto antigo, mas que eu gosto muito:

O dia dos namorados foi essa semana, mas não há como não ter se lembrado dessa data. Por onde você passa só vê corações pendurados, é um mundo totalmente cor de rosa e apaixonado, pelo menos é assim que o comércio tenta dizer que é.
Bom, aproveitando o clima "love’s in the air", vou escrever uma das várias teorias que eu andei desenvolvendo aqui no meu pote de idéias furadas, vulgo cabeça, sobre os tipos de pessoas e sua forma de ver, e viver, o namoro.

Pessoa par: está sempre emendando um relacionamento com outro. Parece que não consegue sobreviver se não estiver com alguém, mesmo que seja só ficando. Ela precisa de alguém para receber e dar telefonemas constantemente, assim como trocar presentes, ir ao cinema e qualquer outro tipo de programa, pois simplesmente não consegue imaginar a vida pela perspectiva de alguém solteiro. Até mesmo porque, não conseguiu manter nenhuma amizade das antigas, a não ser os casais (deve ser porque ela só faz programas de casais). Isso não significa que nunca ficam sozinhas, até conseguem, mas também se desesperam e agarram o primeiro ser humano que lhes dá bom dia na rua. É triste de ver.

Pessoa ímpar: consegue transitar bem entre a solteirice e os relacionamentos mais duradouros. Não entra em parafuso se está sozinho. Consegue manter seu círculo de amizades mesmo quando está namorando, então, ao se encontrar em forma single tem sempre alguém para acompanhá-la numa balada ou simplesmente não fazer nada. Ao ser apresentado para uma pessoa não a vê como uma pretendente em potencial, mas se rolar um dia, quem sabe?

Pessoa primo: derivada do conceito matemático de número primo, aquele que só é divisível por ele mesmo ou por 1. Alguém com essas características é capaz de bater no peito com todo orgulho e dizer: nasci sozinho e sozinho morrerei. Não faz a menor questão de se apegar a ninguém, pois acredita que veio ao mundo a passeio, nada de criar vínculos ou levar um relacionamento a sério. Por que ficar com um se podemos ficar com vários? Quem é assim sempre tem muitos amigos porque, bem ou mal, não gosta de sair sozinho por aí, apenas tem horror à palavras como COMPROMISSO, RELACIONAMENTO e etc. Mas é feliz assim mesmo, desse jeitinho.

Pessoa Intersecção: conjunto que agrega as pessoas que possuem características de todos os grupos. Pessoas assim incorporam cada um desses perfis numa fase específica da vida. Às vezes são desesperadas, noutras desencanadas e em outras totalmente desapegadas. Talvez esse grupo englobe a maioria das pessoas, senão na essência, pelo menos na aparência.

Pessoa Conjunto Vazio: seu coração é feito de gelo...gelo seco...pra ser bem frio. Não se apega a nada, nem ninguém, porque se diz uma ilha. Não interage com o mundo, é praticamente uma planta de plástico, que não morre mas também não vive. A grande diferença entre ser Pessoa Primo e Pessoa Conjunto Vazio é que a primeira tem sentimentos, momentâneos, mas têm.

PS. Bom final de semana dos namorados e aproveitem MUITO bem.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Voltar a correr

Oi galera, tudo bem? Passaram bem o feriado?
O meu foi ótimo, vai lá no meu cantinho que estou contando um pouquinho sobre isso.

Bem, eu vou tentar voltar a correr. Antes do Lipe nascer, eu corria. Na esteira, mas sempre curti correr.
Agora, quero voltar a correr e participar de corridas de rua.
Minha intenção não é virar atleta. Quero apenas me manter saudável e claro, perder esses quilinhos extras que ganhei após a gravidez do Rique.
De verdade mesmo, fiquei bastante preocupada com uma reportagem sobre AVC (Acidente Vascular Cerebral) que assisti ontem no Domingo Espetacular. E não é só o AVC que é um perigo não... tem também problemas de diabetes, coração, hipertensão... afe, o melhor é correr mesmo, já que estou de saco cheio de academia. Antes, eu curtia muito ir prá academia... ia todos os dias com gosto. Mas sei lá, acho que enjoei. Então, pernas prá que te quero!!!

Vou tentar esse treino e depois eu conto o resultado:

Comece alternando caminhada com corrida, por exemplo:
1ª semana: caminhe 4 minutos e corra 1 minuto alternadamente até completar 30 minutos.
2ª semana: caminhe 4 minutos e corra 2 minutos alternadamente completando 30 minutos.
3ª semana: caminhe 3 minutos e corra 2 minutos alternadamente até completar 30 minutos.
4ª semana: caminhe 3 minutos e corra 3 minutos alternadamente até completar 30 minutos.
5ª semana: caminhe 2 minutos e corra 3 minutos alternadamente até completar 30 minutos.
6ª semana: caminhe 1 minuto e corra 4 minutos alternadamente até completar 30 minutos.
7ª semana: caminhe 1 minuto e corra 5 minutos, alternadamente até completar 30 minutos.
8ª semana: caminhe 3 minutos e corra 7 minutos, alternadamente até completar 30 minutos.
9ª semana: caminhe 5 minutos corra 10 minutos e caminhe 5 minutos.
10ª semana: caminhe 5 minutos, corra 15 minutos e caminhe 5 minutos.
11ª semana: caminhe 5 minutos, corra 20 minutos e caminhe 5 minutos.
12ª semana: caminhe 5 minutos, corra 25 minutos e caminhe 5 minutos.
13ª semana: caminhe 5 minutos, corra 30 minutos e caminhe 5 minutos.
- Faça este treino três vezes por semana.

Bjks com carinho,

domingo, 10 de junho de 2007

Recordação Exclusiva e Intransferível


Existe algo do qual só você se lembra? Se sim, deve saber a horrorosa sensação de parecer um louco quando, ao indagar uma meia dúzia de pessoas que conviveram com você, ninguém mais parece se recordar do tal fato. Aí, fica aquela situação chata: ou parece que sua memória é tão brilhante que faz com que você “grave” até coisas medíocres das quais ninguém mais lembra; ou parece que você está num surto fantasioso inventando estórias que não passam de fruto de sua imaginação.

Então, aqui faço meu último teste:

Alguém se recorda de um desenho animado que os personagens eram crianças do tempo das cavernas, cujo protagonista era o Cacá (bonequinho de cabelos castanhos e traje de um ombro só, vermelho). Seus amigos eram o Mochila (bonequinho de cabelos negros e traje verde) e a Cheirosa (bonequinha de longos cabelos loiros e traje amarelo). Eles eram pequenos, com fisionomia semelhante aos personagens do álbum “Amar é...”, só que com os olhinhos pequenos. Hein? Hein?? Alguém mais se lembra disso??

P.S.: Enquanto escrevi este post, resolvi procurar algo sobre o desenho animado na internet. Eis que agora posso ilustrar com os personagens para “provar” que eu não estava louca!!! Melhor: Fiquei feliz em verificar a confirmação dos detalhes sobre os personagens, mesmo vinte e muitos anos depois!! Rs...


sexta-feira, 8 de junho de 2007

Novelas, para quê?

Há muito tempo não assito novela. Muito porque são muito chatas. Um pouco porque meu horário de trabalho não permite (dou aulas à noite alguns dias, outros dias trabalho no shopping até às 22h). Mas quem me lê há mais tempo sabe que adoooro pegar no pé das novelas. E ontem foi meu dia de folga. Rarará.

***
Eu não sei vocês mas as perucoonas de Thiago Lacerda e Cássia Kiss são hilárias, rolei de rir antes mesmo da novela começar.


***
Vocês já repararam como os dentes de certas atrizes, de repente, ficam branquíssimos parecendo de plástico porcelana? Não repararam na Danielle Winittis na última novela das 21h 20h? Pois reparem em Juliana Paes e Fernanda Lima.
***
Ainda sobre cabelos: Paulinho Vilhena está ficando estupidamente careca. Nem o corte de cabelo esquisito conserta. Por que ele ainda arranja emprego, gente? Ô atorzinho sofrível, pelo amor da santa paciência!
E Alessandra Negrini? Não, não está ficando careca. Mas não faz bem a Paula.
Taís sim, o tipo de vilã que amamos odiar.
Agora Paula é uma Taís dopada, lesada, com sono. Chaaata.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

pagando pelos erros dos outros...


Bom dia galera!
Tem coisa pior do que pagar pelos erros dos outros?
Isso é uma coisa que me incomoda muito... quando a gente erra, ter que admitir o erro é uma tarefa difícil. Dá aquele frio na barriga, suor, mal estar. Ter que admitir o erro em voz alta e aguardar pelo "castigo" é muito ruim.
Mas ter que aguardar o castigo por um erro de uma outra pessoal é muito incomodo, não acham? E ainda por cima ter que dizer: "sim senho, não senhor, quero morrer".
Pois é... no mundo corporativo, às vezes essas situações acontecem.
Para um cliente, quem erra é a empresa e não fulano ou sicrano. E quem erra, é quem está à frente, quem encontra o cliente de 15 em 15 dias, quem dá a cara aos tapas.
Enfim, hoje vou dar a cara aos tapas por um erro grosseiro de um "camarada". Mas ele vai ouvir... ah, se vai...
Bjks a todos e tenham uma ótima semana!


PS: tô voltando... aos poucos...

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Obá

Tenho dado uma atualizada (lenta) nos filmes, relegados quando passei por épocas de vacas magras. Elas hojes estão esbeltas, por isso degavar, volto ao assunto. Os últimos vistos:

Xeque-mate (Lucky number slevin) . Paul McGuigan , 2006: Assim como eu, quem gostou de "Snatch" e de "Jogos, trapaças e dois canos fumegantes", ou ainda dos filmes "Ocean's 11/12/13", (se é que alguém já teve a sorte de ver o último...) vai gostar desse, de graça. Não tão bom como os citados, mas fiel seguidor das reviravoltas e piadas bem sacadas. Além do que, o filme conta com Morgan Freeman e Sir Ben Kingsley em papéis magníficos e eu ainda não sei como estes caras não trabalharam mais juntos. Há um só porém: se o menino do começo do filme não fosse tão parecido com um dos personagens posteriores da trama...



O ilusionista (The illusionist) . Neil Burger , 2006: Tem Edward Norton. E que me perdoem os atores de sua geração, melór mesmo só Depp. E ainda, Paul Giamatti. Gosto do Paul desde sempre, desde quando ele fazia filmes pra tv americana para pagar as contas, desde que "Sideways" ainda não tinha acontecido da vida dele. E Norton e Giammatti rendem as seqüências mais bacanas, também precisam trabalhar de novo juntos. Apesar disso, basta atentar um pouco mais que o roteiro mostra suas pontas soltas (propositais?), e dá pra sacar o filme, no máximo, 40 minutos antes de acabar e tuuudo se revelar, ó. Sinto muito, mas Romeu e Julieta é batido demais, sorry. Apesar dos pesares, o filme é bem bacana, fotografia belíssima mesmo, ambientação de época sem exageros e a sinceridade em admitir que o que o cara faz mesmo são truques, ilusão de ótica pura, e no fim, bem simples (vide os gráficos explicando a árvore de laranjas).

O grande truque (The prestige) . Christopher Nolan , 2006: É quase impossível assistir "O ilusionista" e não correr de volta pra locadora para pegar este. E vice-versa. Como às vezes acontece em Hollywood, os roteiros se influeciam ou são copiados na cara dura por produtoras ou diretores rivais. (Alguém lembra de "Madagascar" e "Selvagem"? Eu, se fosse da Dreamworks, processaria a Disney grandão.) Enfim. Calhou que estes foram lançados quase simultaneamente e fica difícil não compará-los, posto que usam do mesmo tema e ainda são ambientados em épocas próximas. De novo, foco o elenco. Um filme que tem David Bowie no elenco, não pode querer ser levado a sério. Ainda mais Bowie de terno e bigode... hilário, no mínimo. Respeito o cara, e só. Músico. E só. Mesmo que Sir Michael Kaine participe ativamente como competente coadjuvante no fime todo (mas entediadíssimo, pode prestar atenção), e Hugh Jackman mantenha o bom nível de interpretação de sempre, e Christian Bale tenha deixado todos os sentimentos guardados n'alguma gaveta em casa, o diretor mostra um baixo desempenho extremamente decepcionante para quem fez "Memento" ou até mesmo "Batman begins", já que "O grande truque" tinha a oportunidade de ser um filme mais modesto, menos fantástico, mais racional. Cansativo, apesar de interessante. E só.