domingo, 22 de abril de 2007

"And time goes by so slowly..."


A lentidão com que determinadas coisas mudam nos impedem de perceber, em algumas ocasiões, a passagem do tempo. Esses dias a Marcinha postava, aqui, as fotos tiradas por uma família, anualmente, de seus membros. Os pais tinham lá suas mudanças: corte de cabelo, estilo de se vestir e, com o tempo, algumas rugas no rosto. Mas entre as crianças era o mais impressionante: Como mudavam significativamente! Principalmente, na pré-adolescência você observava uma diferença impactante entre fotos tiradas em intervalo de dois anos.

Assim, aos poucos, observo que meus sobrinhos crescem. Sei que eles crescem. Mas quando vejo as fotos de dois, três anos atrás, percebo o efeito da mudança, apesar de sua lentidão, que torna essa mudança quase imperceptível aos nossos olhos no dia-a-dia.

Há algumas semanas eu senti pela primeira vez, "num choque", que o tempo estava realmente passando, também, para mim! Rs... Apesar de ser psicóloga, também tenho experiência como professora e, pouco depois de conhecer meu marido eu trabalhei numa creche. Estava no meio do curso de Psico.

Esses dias, falava com uma mãe de aluno que mencionou o nome da irmã da criança em questão, que também estudava naquela escola. Engraçado, o nome não me soou estranho... Tive uma aluna com o mesmo nome. Mas em que série estava a filha dela? Na sexta! Não, "a minha aluna Gigi" não poderia já estar na sexta série; era tão pequena, eu a segurava no colo... Comecei a lembrar do quanto me afeiçoei, na época, àquela menina que muito se parecia comigo quando criança. Com uma vozinha esganipada ela brincava com um coleguinha que chamava de "marido". Hoje eu costumo chamar pelo Alexandre assim, se está num outro cômodo da casa, ou não muito perto: "Mariiiido... Ô, mariiiido" (imitando a pequena Gigi). Eis que alguns dias depois a mãe me "apresenta" sua filha: uma moça grande, bonita, que não tinha uma voz esganipada... Mas era ela. A "minha" Gigi. Já não cabe mais no meu colo. E não se parece mais comigo. Nem lembra do nome do amiguinho a quem chamava de "marido".

O que fica para um nem sempre é o que fica para o outro... Ganhei um abraço da Gigi, que agora está por perto todos os dias para me lembrar que o tempo tá passando, sim. Que bom...

7 comentários:

Anónimo disse...

Então....
o tempo passa mesmo. Hj eu e o Xande fazendo planos para o futuro, chegamos aos nossos quarenta anos em um pulo.
Meu deus!!!
Passa muito rápido.
:*

Anónimo disse...

Então....
o tempo passa mesmo. Hj eu e o Xande fazendo planos para o futuro, chegamos aos nossos quarenta anos em um pulo.
Meu deus!!!
Passa muito rápido.
:*

Marcia disse...

Sim... vc perceberá muito nitidamente o quanto o tempo passa quando seus "pimpolhos" chegarem... daí a gente percebe dia a dia o quanto o tempo passa... e rápido viu?
Bjks com saudades!

Anónimo disse...

Oi Aninha!!!
Nossa, eu tomo susto com meus irmaos!! Meu irmaozinho, q peguei no colo, dei banho... vai fazer 18 anos esse ano!!! Eh assustador!! Mas emocionante ao mesmo tempo!!!
Beijos, Dani

Carol Maria disse...

Pois ´é, tem jeito não, o tempo passa, ainda bem, porque não há nada mais sábio que isso. :*cas

Tati Buratti disse...

Pra variar, posts reflexivos. =)
Saudades, guria!!!
Tempo... nem me fale!
Bjs!!

Renata 7x7 disse...

Aninha, querida!

O tempo não passa...voa!!!

Dias atrás quase caí de costas quando vi uma menina que eu carreguei no colo, com uma criança no colo e dizendo que era filha dela...Meu, surtei!!
Tá certo que a menina tem lá seus 19 anos hoje, mas eu ainda nem tô pensando em ter filho e tals...rsrsrs
Ou eu tô muito atrasada ou a meninada tá pondo o carro na frente dos bois e o tempo implacavelmente passando....

Beijão,