Não é bem assim...
Você já percebeu como as pessoas contam as estórias umas para as outras?
Você já percebeu como as pessoas contam as estórias umas para as outras?
Se a história não envolver nenhum tipo de atrito, geralmente o interlocutor (ui, que chique) descreve a conversa em detalhes, até exagera na quantidade de "eu disse" "ela/ele disse". Mas são tantos detalhes que a gente acaba perdendo o interesse. Por exemplo:
Daí eu falei: nossa, é isso mesmo.
E ele falou: mas é isso mesmo?
Daí eu parei e falei pra ele: É. É isso mesmo.
Daí ele virou pra mim e falou assim: Tem certeza que é isso mesmo?
Eu olhei pra ele assim e falei:É. É isso mesmo.
Daí ele olhou bem pra mim e falou: então é isso mesmo, né?
E eu falei pra ele: é isso mesmo, mesmo!! Entendeu?
Dai ele olhou pra mim e disse: tá bom.
Viu só quantas explicações para uma conversa tão simples? Agora, se a conversa em questão envolve algum tipo de atrito, a pessoa que está contando a estória sempre faz uma síntese...mas só do que o outro falou, porque ela tem que demonstrar que a razão estava mesmo é com ela. Sem contar que quase nunca repetem uma frase inteira do que o outro falou, sempre tem um "ná ná ná", "blá blá blá" ou algo do gênero, que acaba por não concluir o raciocínio da pessoas ausente na conversa.
Dai eu falei: nossa, é isso mesmo.
E ele falou assim: ah é? Então tá bom...ná ná ná ná
E eu falei que era aquilo mesmo. Ele é muito cabeça dura, não entende nada do que eu falo. Que burro.
Pronto, fim da conversa. Difícil saber qual das duas versões a gente quer ouvir, né? Por que será que as pessoas são assim?
15 comentários:
Realmente as pessoas tendem a mostrar apenas a versão delas. Foi muito engraçado a conversa detalhada q vc mostrou.
Tenho tendencia a nao ser nada detalhistas na descrição de relatos, o q acaba perdendo alguns pontos importantes, mas, como boa humana com defeitos, tb puxo pro meu lado. hehe
bjos
G Gel, por incrível que pareça, meu amrido passou por situação semelhante esta semana... não sei o porque desta natureza humana ser tão ferina... beijos...
HAHAHAHAHAHAHAHAHA Agora eu vou prestar mais atenção nas histórias que eu te conto! hahahahahahaha
Eternas fofocas
eternas historias
eternas tudo....
gostei ggel
bejus para as sete
TECO - BALNEÁRIO CAMBORIU/SC
Maaaassa, nêga!!!
Por que será que NÓS somos assim, é a questão a ser debatida! Posso adiantar que a fragilidade íntima de que somos todos acometidos em algum grau reflete bem.
Ggel, volta e meia penso nessas coisas, até nas conversas, do jeitinho que você falou (o "ná, ná, ná" foi ótimo, rs). Não tenho uma resposta para isso. O ruim é que sempre seremos assim... ai, complicado mesmpo.
O blog completou 10.000 acessos, estou aguardando os amigos lá
com um carinho.
Beijos
Parabéns pelo novo blog, ficou melhor ainda!
Adorei o template, ficou 100.
Tbm mudei de endereço do blog.
http://procurandojose.weblogger.terra.com.br/index.htm
Tem tempo q não visito vcs, mas virei com mais frequencia.
Bjs a todas
nanana.
É mesmo...não tinha me dado conta dessas coisas...mas vou te dizer...ou melhor eu digo: Que sou Campeão da Américaaaa!!!!...desculpa ae Gel, mas é muito bom...hihihi
BLÉ! Vc cheia de nhé nhé nhé como sempre!
Vê se me liga, eu tenho q pegar o livro de Mkt q tá com vc e blá blá blá...
Olá Ggel !!!
Parabéns pela nova casa.
Olha só, o bacana de observar nesse assunto que vc abordou que isso não acontece só com o chamado "povão do ônibus" rs, mas também em qulquer ato de fala idependente da classe, é como se nem percebessemos, é natural. Chamam-se conectores, servem para interligar os pontos de fala, tipo pessoa A e pessoa B, o que difere e que algumas pessoas usam isso em demasia, daí da uma vontade de pegar pelo pescoço e esgoelar rsrs
Beijão
kkkkkkkkkk...putz...eh verdade...eu sou assim sabia...adoro um ela disse...eu disse...voce disse..kkkkkkkkkkkk
Hehe... Ontem ainda eu e a Denise estávamos comentando teu post... Ela disse (kkkk) que eu levo mil anos prá contar uma história. Apesar de não ficar nessa sequência de quem falou o que. Tá certa, minha irmã. E pior que cansa ouvir, mesmo!!
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