sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Mais uma polêmica



Existem algumas pessoas que são à favor do aborto. Ponto. São à favor independente de qualquer condição, mas a principal alegação é a de que "O corpo é da mulher, ela decide o que fazer com seu corpo."
Há outras pessoas que são contra o aborto, até certo ponto. Em casos de estupro, má formação fetal ou que coloque em risco a vida da mãe, estas pessoas admitem que o aborto pode ser a melhor alternativa.

Há porém outras pessoas que são totalmente contra o aborto. Ele não é admitido em hipótese alguma. E eu sou uma destas pessoas e vou explicar o porquê:

O corpo é meu. Sim. Mas o corpo que está embutido dentro do meu corpo não é meu. Não é um apêndice que pode ser extirpado e descartado. Nunca. Eu posso, com o uso de métodos anticoncepcionais, evitar que este corpo venha se formar dentro de mim. Mas a partir do momento que ele está gerado, a decisão não é mais minha.

No caso do estupro, o bebê (sim, porque prá mim um feto é um bebê, uma vida) não tem culpa de nada. Ninguém me garante que eu ou você, ou algum de nossos antepassados não fomos gerados à partir de um estupro, não é mesmo??? A gente sabe o que nos contam...
Esta mulher é uma pessoa que foi gerada a partir de um estupro. (O estuprador apontou uma faca para o pescoço da mãe dela na ocasião do estupro)

Em casos que colocam em risco a vida da mãe também sou contra. Creio que o que tem que ser, será. Posso morrer atravessando a rua, bebendo água, engasgada chupando bala...E posso morrer tentando levar a termo uma gravidez. Ou posso levar a termo a gravidez, ter um filho, que será o melhor presente da minha vida, e continuar viva para vê-lo crescer. Não há garantias para nada nesta vida.

E há também os caso de má formação fetal. Os casos mais "comuns", que os juízes costumam conceder o direito de interromper a gestação, são em casos de fetos anencéfalos.(bebês que nascerão sem cérebro). A expectativa de vida de bebês assim são de algumas horas até no máximo 3 semanas.
A pequena Marcela de Jesus Ferreira, nasceu com esta condição no dia 20 de novembro de 2006 e, contrariando todas as expectativas dos médicos viveu por 1 ano e 8 meses e morreu por ter broncoaspirado leite.
Durante os 20 meses de vida, o desenvolvimento de Marcela esteve dentro dos padrões (peso e altura) para uma criança normal. A especialista ressalta que a causa da morte da criança não tem nenhuma relação com a falta do cérebro.
Qualquer criança pode broncoaspirar e morrer em decorrência disso.

Alguém poderá dizer: "Aaaah, mas olha as condições de vida dessa criança, ela não enxerga, não ouve, não fala, não sente nada, nem alegria, nem tristeza, nem dor!
Isso não é vida, é sobrevida!Imagine a vida que a família levava..."
Não é meu papel julgar isso, mas acredito que estes casos sempre nos ensinam alguma coisa. É impossível não tirar uma lição de vida de histórias como esta.

Quero que todos saibam que o texto acima expressa a minha opinião, apenas minha opinião. Não tenho intenção nenhuma persuadir ninguém a mudar de idéia com relação às suas próprias opiniões a respeito deste assunto.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

OBRIGADA!

Há quase cinco anos atrás o 7x7 estava sendo formado. Tá certo que o primeiro post só saiu em abril, mas foram várias e várias trocas de e-mail antes do "bebê" nascer.

Desta vez não quero contar a história de como nos conhecemos ou de que maneira foi se desenhando a família que hoje escreve aqui. Agora é a vez de agradecer profundamente aos amigos fiéis que fizemos ao longo desse tempo. Pessoas que sabem muito mais das nossas vidas do que simplesmente lendo e comentando nossos textos.

A todos você, muito obrigada. Obrigada por acompanharem e agüentarem essas oscilações de humor, mudanças climáticas e ambientais que o 7x7 passou.

Mil beijos


PS. Gostaria de pedir milhões de desculpas aos amigos que não aparecem na fotos. Não consegui encontrar fotos de vocês, como aconteceu com a Magui, Nati e Naná.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Use fio dental...

Inspirado no texto sobre o Filtro solar, do Pedro Bial:

Se eu pudesse dar um conselho em relação ao futuro eu diria :"use fio dental"!
Os benefícios a longo prazo do uso do fio dental foram dentisticamente provados! Esse conselho se baseia, sobretudo, também na minha experiência.

Eis aqui um conselho:
Desfrute do poder e da beleza da sua juventude....mas sempre escove os dentes e, em seguida, use a porcaria do fio dental.
Não esqueça! Pode parecer bobagem agora, mas não é. Talvez você esteja com muita pressa para perder tempo passando aquele fio idiota nos dentes, mas um dia, quando você estiver cheio de cáries e parecendo uma antena parabólica, cheio de canais, você vai ver que essa beleza e juventude não servem de nada quando sua boca tá toda ferrada.

Você pode até não gostar de ir ao dentista também, mas vai ter que ir. Existem coisas na vida que a gente não gosta de fazer, mas faz, porque não tem saída. Escolha uma dentista gostosona ou um dentista bem cheiroso, mas vá, regularmente.
Use o fio dental. Estique-o, passe-o, limpe-o e torne a passá-lo. Pegue outro fio se necessário, mas use, sem restrições.
Acredite, o tempo e a experiência me mostraram, da pior forma possível, que o desleixo nunca é o melhor caminho. Pode ser o mais fácil, o mais cômodo, mas nunca o melhor.Pode ver, os amigos vão e vem, mas os dentes não...se eles forem, você vai ter que usar dentadura, então vai ter que usar Corega também. Sem amigos e com um monte de Coregas, ninguém merece. Então use o xelelento do fio dental antes que isso aconteça.

Compre uma escova de dentes decente, nada de fazer economia ou de aproveitar a promoção "compre 20 e pague 1". Quando seus dentes estiverem caindo, doendo e tirando seu sono, você vai implorar para a fada dos dentes tirar aquela dor de você. Até porque o tratamento vai sair, pelo menos, 20 vezes mais caro do que comprar uma boa escova de dentes e um tubo de fio dental. Então pare de ser sem vergonha, de ter frescura, preguiça ou qualquer outra coisa e use a porcaria do fio dental.

Viaje...mas leve o fio dental, não o biquíni, mas aquele que a gente passa, ou deveria passar, entre os dentes. Leve tubos reservas, nunca se sabe.
Dizem que dar conselho não é bom, que as pessoas devem aprender errando, fazendo, na prática mesmo. Mas dar conselho nesse caso é fundamental, se alguém tivesse me dito isso, eu não estaria escrevendo esse texto agora, cheia de dor.
Mas, então, escute. Abra bem esse dois orelhões que você tem ou esses olhos esbugalhados, leia direito, com atenção:
Essas experiência eu já vivi por vocês, não queiram sentir esse monte de dores de dentes e esse ter esse tanto de canal de uma vez só. Acreditem...DÓI, MUITO, MUITO MESMO.
Por isso, me ouça e usem a Porr******* do fio dental, de verdade, não custa.
Como diria aquele sábio provérbio: melhor prevenir do que remédio dar. Ou, como diria o Super Mouse: fio dental é meu amigo, vai salvar-me do perigo.
E tenho dito.

Começou!!!!



Como é de costume em todo começo de ano desde 2001, começou o BBB! Particularmente, tenho sentimentos conflitantes pelo programa: ao mesmo tempo que acho de uma inutilidade ímpar, também gosto de assitir para ver do que o ser humano é capaz quando está em jogo fama (meteórica) e dinheiro. Ver também como estão os valores das pessoas, como tudo é descartável (principalmente as amizades, já que lá dentro todo mundo parece que é amigo de infância, mas não pensa duas vezes em apunhalar o semelhante).
A pergunta que fica é: até que ponto vale a pena? Quantos participantes este programa já teve desde sua primeira edição? Destes, quantos ganharam o prêmio máximo? Oito. De todos (que passa dos cem), quantos permaneceram em evidência? Poucos.(A RedeTV adora a burrice de Sabrina Sato e Iris Stefanelli, e a Grazi Massafera, que é a queridinha da Rede Globo). As revistas "sensuais" são o destino de quase todos, já que é a única maneira de conseguir algum dinheiro, dado o intelecto dos participantes.
Na minha humilde opinião, nem 1 milhão de reais justifica esse tipo de exposição, e essa deturpação dos valores morais das pessoas.Mas, cada cabeça com sua sentença.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Parabéns prá vc!



Nesse dia tão bonito e tão especial, peço a Deus que te dê paz, sabedoria, saúde, liberdade, paciência, mansidão, alegrias, amigos, amor. Para você e para todos que você ama. Sei que para você, o maior presente que existe é poder ter ao seu lado as pessoas que lhe são caras, e que todas elas estejam bem para desfrutarem com você desse lindo dia tão especial.

Beijos... Nós todas aqui amamos muito você. Obrigada por fazer parte da nossa vida há quase 5 anos!!!

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Te-vê

Não sou fã de novelas.

Volta e meia faço piadas em cima disso (os cabelos esquisitos das atrizes, as roupas esquisitas, os esmaltes espalhafatosos, tudo feito para o povão comprar mesmo o que é feio e vulgar).

Acho tudo muito forçado para arrancar emoção do espectador. Falta sutileza, cuidado, bom-gosto, realismo.

Raras vezes é possível ver boas cenas, feita por atores que não precisam de cacoetes, bordões, figurino extravagante.

Meses atrás vi uma cena de Glória Menezes e Tarcisio Meira, pelo que entendi, o casal de personagens se ama mas passou a vida toda separada (meu namorado vê novela, então, volta e meia absorvo o que me chama atenção, mas nunca sei a história toda) e estava meio que acertando as contas, conversando sério, fazendo um balanço de como eles chegaram a uma idade avançada resistindo a um amor tão forte e inabalável. É público e notório que o casal de atores está junto há muito tempo. Talvez por isso, por se conhecerem não só pessoal mas profissionalmente, foi uma cena belíssima, digna de cinema. Cena sem trilha dramática, só um texto sincero, sem firulas, interpretado por atores que fazem o que fazem porque são bons e fizeram tudo na calma e na tristeza que um tema desses merece. Até chorei, achei lindo.

Lembro também que eu gostava muito das cenas de Wagner Moura numa novela aí (não vou lembrar o nome, desculpem), em que ele não media esforços para fazer um canalha realista, do tipo de gente que, infelizmente, a gente pode conhecer de verdade: pessoa sem caráter, mas falha e cheia de rancores e mágoas mas capaz ainda de fingir boa educação e gentileza quando lhe convia. Achava bárbaro, mas, de novo, eu morria de preguiça de esperar o capítulo todo para vê-lo atuar.

Mas só. Vejo pedaços de outras novelas e me falta entusiasmo, acho piegas, acho que a dramaturgia brasileira há muito descambou para o novelão mexicano, com personagens exagerados, dramas profundos e rebuscados, amores tããão difíceis de se realizar que dão até... preguiça.

O próprio novelão mexicano já aprendeu a rir disso com a bem sucedida novelinha "Betty, a feia", que ganhou versões em vários países de língua espanhola e conquistou os figurões da tv americana que muito abastece os latinos, produzindo uma série tão divertida quanto emocionante. Faz piada de uma cultura misturada e exagerada e ao mesmo tempo critica o consumismo cego (como o que citei no começo do texto) e a obssessão contagiosa com a magreza e a beleza a todo custo, mas com coração e sincera, sem medo de se criticar e ao mesmo tempo de divertir e emocionar. A Record comprou os direitos para fazer a versão brasileira. Vamos ver se não acabamos por ganhar de presente mais uma produção típica da Telefe+SBT...

Ontem vi o capítulo inicial de "Maysa, quando fala o coração". Vi porque a história promete: mulher ousada, como poucas foram ou são; cantora primorosa e apaixonada; vida pessoal conturbada e alterada quimicamente. Praticamente uma Johnny Cash de saias e brazuca.

Mas que preguiça que me deu quando eu soube que o filho da cantora em si dirigiria a minissérie...

E ontem comprovei que eu deveria ter tido mais preguiça e não visto a minissérie.

A premissa é boa, o investimento foi grande, mas é uma novela!

Os textos exagerados, pouco plausíveis para uma vida real, mesmo numa discussão calorosa.

Maysa remoendo a tal discussão com a fala sendo reptida in-off... novelããão!

Figurinos bons mas nada que já não tenha sido visto antes.

Elenco competente, mas nada avassalador. A atriz é mesmo muito parecida a Maysa, mas me parece que falta carga emotiva, falta experiência e falta esconder mais o sotaque gaúcho que não cabe numa mulher ponte-aérea Rio-SP.

E os pais de Maysa? Bom casal de atores, mas o quê, foram conservados no éter?! Não orna: a atriz fazendo a Maysa adolescente, jovem e aos 40 e os pais com a mesma cara, o mesmo cabelo. Puxa, falha grave!

Enfim, mais desgostei do que gostei.

Já estou achando muito ruim que esta minissérie vai atrasar em muito a entrada de "Lost" semana que vem... (que eu já vi a 4ª. temporada faz tempo, mas sou nerd, vejo quantas vezes for possível e de preferência na tv 29'' e não no monitor 15''...)

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Fazer o bem, sem olhar a quem




C'mon people now,
Smile on your brother
Ev'rybody get together
Try and love one another right now
(Get Together - Youngblood)


Alguém já disse que tempo não se tem, se faz.
Ás vezes, pela correria do nosso dia a dia, deixamos de fazer coisas que poderiam fazer a diferença na vida do próximo.
Voluntariado, por exemplo: é gratificante. É algo que, para quem faz, traz uma sensação de bem estar e utilidade indescritíveis, e para quem recebe, é algo que não tem preço.
Essa é uma das minhas metas de 2009. Ajudar, ser útil.

É o que desejo á você também!