sexta-feira, 25 de julho de 2008

Meninos, eu vi

É chover no molhado dizer que o filme é bom (ótimo, perfeito também são adjetivos que encaixam bem).

Depois do "Batman" de Tim Burton eu estava custando a gostar dos outros filmes do personagem que se seguiram. Aí veio "Batman begins" que fez a molecada entender de onde vinha a fixação de Bruce Wayne por morcegos e toda sua força e conhecimento de artes marciais e tecnologias. Filme enxuto que conseguiu dar uma origem cinematográfica pro Morcegão que os leitores da HQ já conheciam e ficavam fulos com a falta de conhecimento da galera que fazia e assistia aos filmes da série.

Assim como "Hulk" de Ang Lee (que eu adoro, acho o filme de um primor e cuidado com o personagem que poucos diretores têm com estórias já tão conhecidas do público em outras mídias ao rodá-las em película; sem contar que ele foi muito feliz em usar quadrinhos (!) para diagramar o filme. Enfim.), "Batman begins" precisava ser feito para que as pessoas entendessem de onde o personagem vem, já que são poucos os cinéfilos e espectadores que iriam atrás da origem do personagem (isso quando galera não ignora que muitos dos filmes-pipocas da última década são quase todos originados em HQ's...).

"O cavaleiro das trevas" veio para solidificar o que Bruce Wayne tem de fazer por Gotham City (e é sempre válido destacar que Batman é um dos únicos personagens solo de HQ's que não tem super-poderes e que não vive numa cidade de verdade, como Homem-Aranha em NY, por exemplo). O filme ainda se presta a explicar como a relação do Homem Morcego chega ao ponto que chega no filme supracitado de Tim Burton, o primeirão.

Confesso que fiquei um pouco perdida com a morte de um certo personagem do filme, porque era minhas esperanças para outro confronto dos bons no próximo filme, mas também já sei que em se tratando de HQ's (e da mente privilegiada de Christopher Nolan - para entender porque assista a "Memento"), fico tranqüila.

Vocês vão me achar meio doida agora, mas tenho de dizer que preferi Katie Holmes (vulga Sra. Tom "doido-de-bala" Cruise) a Maggie Gyllenhaal como Rachel Dawes. Achei Katie mais envolvida (sem contar que Maggie aparenta ser mais velha que Katie e a própria Rachel). Mas isso não compromete muito.

Sim, o filme é do Coringa. E não dá pra dizer que é jogada de marketing porque o cara morreu e editaram o filme para que ele aparecesse mais (ou menos) porque, quem já conhece o Morcegão dos gibis, já sabe que ele e Coringa têm uma relação profunda por questões que este filme em questã explica. Então, mérito mesmo do falecido Heath Ledger, que me perdôem os mais sensíveis, mas o cara deve ter ficado mesmo piradaço: o Coringa é um personagem insano, cruel e sádico, além de abusar do sarcasmo (vide o "truque de sumiço do lápis"). E ele encarnou isso à perfeição.

Mas, um bom vilão só é um bom vilão quando tem um bom mocinho para combater. E vice-versa. Christian Bale e Heath Ledger mostram um entrosamento incrível; uma pena imensa que Heath não tenha sobrevivido ao Coringa (é um risco que atores muito bons com personagens idem correm; não pensem que é bolinho atuar; é exaustivo, pra dizer o mínimo, se passar por outra pessoa; imaginem uma pessoa isana como Coringa; ou atormentada como Batman).

Aaron Eckhart é outro que se já não tivesse abocanhado Duas Caras poderia concorrer à vaga do Coringa: está impecável. Gosto dele desde "Erin Brockovich", e desde então não vi nenhum filme com ele que eu não tenha gostado.

Filmaço, mas atenção: não é porque é um filme baseado em gibi que seja filme pra criança.

Primeiro: que só de ver o Coringa, nós, gente grande, já ficamos com medo, imagina uma crionça!

Depois, que o filme já começa com gente sendo espancada e metralhada: vê lá se isso é filme pra criança ver (e criança eu digo até 12 anos, porque vi muitas mães-tios-tias com crianças menores de 10 anos entrando na sessão! Erro primeiro dos responsáveis pelas crianças e também da administração do cinema. Vamos prestar atenção, galera.)

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Só um "oizinho"

Malas pesadas e prontas. Roupa passada em cima da cama pronta para ser vestida. Documentos e bolsa conferidos.
O frio na barriga começa e o medo de voar parece cada vez maior.
Vôo noturno é bom. Pelo menos um cochilo para fazer as horas "voarem" acontece.
Mas nada melhor do que uma bela "freada na pista" (por mais nojento que isso te recorde) seguido de uma voz docemente dizendo "Welcome to Garulhos, international airport of São Paulo".

To chegando geeeeeeeeeeente!

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Tips* (ou "Como fazer um post sem assunto específico")


Desde ontem Pódecarda tem amanhecido a 2ºC.

*-*
Estou reclamando não, bem pelo contrário: estou enaltecendo este frio delicioso que nos proporciona vida digna sem suores e descabelo constante. E sem barrigas de fora: porque está aí um hábito vulgar que as brasileiras poderiam dispensar forever. Pelo menos. (Nem as barrigas saradas e sequinhas eu perdôo, imagina a quantidade de barriga feia que somos obrigados a ver. Ah, tenha dó. E homem também. Pódecarda não é praia, e mesmo que fosse, não somos trogloditas para andar por aí descamisados. Povo parece que não quer ser primeiro mundo.)
*-*
Eu já falei que me indigno muito (mas mui-tô) com as botas usadas por cima das carça (síndrome de hóqueis descavaladas. 'Horrendo' é a palavra.), sem propósito, mulherada fica com as carça tuda enrugada e ainda acha bonito, áfe. Não bastasse isso vi osturdipratrás** que a moda agora são galochas (sim, as mesmas da expressão "chato/a de galochas"). Tem cabimento uma coisas dessas, minha gente? Povo parece que perde a noção do ridículo ao se falar de moda (Mme. Channel deve estar agradecendo por já estar morta.) e o amor ao dinheiro: 200 legais ou mais numa bota de borracha, que dá chulé? Eu não sei vocês, mas eu conheçco formas mais em conta de se adquirir chulé.
*-*
É impressão minha ou Mariana Ximenes e Juliana Silveira estão com o mesmíssimo corte de cabelo (e quase a mesmíssima cor - linda, por sinal, o corte também, propositalmente desajeitado sem ser caminho de rato)?
*-*
E Juliana está interpretando a protagonista da novelha xará da minha pessoa. E ganha uma mariola quem adivinhar que raio de música é tema da personagem? Mariolas serão despachadas via Sedex10 para os que responderam "Carolina", do Seu Jorge. Eu quero muito crer que Chico não liberou os direitos da música dele de mesmo nome e a Record teve de se conformar com a chatice tosca do Mané Galinha. (Sem preconceitos, mas o cara podia largar de fazer música e se dedicar ao cinema e a mais curtas-metragens com Selton).
*-*
Ruim de ter férias da escola é que me dá tempo de zapear até pelas novelas da Record.
*-*
E o SBT, que além de reprisar "Pantanal" carcomida pelos cupins (novela na qual o povo tinha alergia a roupa e nunca tinha visto água na vida, e vivia tomando banho tchaca nu - e sem silicone! Ainda! - nos rios e lagoas pantanentos) comprou séries velhas. Pelo menos a 1ª. temporada de "Grey's Anatomy" é das menos chatas, quando a peseudo-doutora do título ainda não nos irritou com sua indecisão sem fim e que nos surpreendemos com Patrick Dempsey envelhecido 40 anos como os melhores uísques (como se eu entendesse de uísque, pff! Mas entendo de Dempsey: está muito melór hoje que nos filmecos da "Sessão da tarde").
*-*
Preciso ver "The dark knight". Ruim só a molecada que está tuda de férias, cheia de energia e vazia das idéias, que não vai entender lhufas do filme porque não lê e nunca leu uma HQ sequer, nem do Hômi Morcego nem nenhuma. Humpf. Ah, claro, péssimo Heath Ledger não ter sobrevivido para outro Oscar®. Imagina a noveleira mexicana que vai ser a próxima cerimônia por causa dele. Mas pelo que tenho ouvisto*** falar, ele bem que merece.
*-*
Estou mais reclamona que o de costume, né? É TPM. Sei que não é desculpa, mas é a mais pura verdade. Há até um queixo na minha espinha.
*-*
Tchau pr'ocês.

* Tips inspirados na poderosa Mme. Ticcia.
** outros dias atrás
*** Segundo uma amiga minha se o particípio de "ver" é "visto" de "ouvir" é "ouvisto", uai. :)

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Já que...

... a cota de mamães do 7x7 já ultrapassou a metade, com a chegada de Alissa, e este foi o vídeo mais fofo e bacana que vi nos últimos tempos, então é isso. Para todas as mamães e filhotes que amam e são amados (porque não é só no dia das mães que nos lembramos delas, né?).
Link na imagem, porque o Iutubíu não gosta muito de có-có-có-cólaborar com a minha pessoa.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Argh

Descobri o que é pior do que passar novembro e dezembro inteiros ouvindo Simone cantar o Natal; que passar janeiro e fevereiro inteiros ouvindo sambas-enredo (é assim este composto no plural?). É passar junho inteiro ouvindo música de festa junina no circuito interno de rádio do shopping. Áfe!

Pode xingar: não gosto mesmo de festas (Natal, carnaval, juninas, nenhuma mesmo) onde muita gente se amontoa, e a música é sempre a mesma, salvo mudanças pequenas de letra mas melodias sempre iguais.

Sou mesmo é fã do tal silêncio. Ou pelo menos de poder escolher o que escuto.

Respeito quem gosta; e por isso eu também deveria ter o direito de não ter de conviver com isso. Complicado, eu sei.