Há muito tempo esta palavra me acompanha, num só sentido: político.
Acho que já contei por aqui que lá pelos 15, 16 anos fui empenhada em tentar falar com as pessoas de meu colégio o quanto era importante que tivéssemos, todos, uma noção política do mundo, e principalmente de nosso país, gigante em área, em população e em erros. Os acertos são bem minorados.
Fundei um grêmio estudantil e tals, eu e alguns colegas fizemos o possível para chegar aos outros alunos (mais de mil, colégio municipal) mas foi barra, ninguém queria saber de nada, nem de ajudar nem de sequer se informar.
Alguém diria "Adolescentes, são assim mesmo.". Bom, eu era adolescente naquela época também, e me importava muito com o que as minhas decisões políticas podiam fazer no meu país.
Só que me toquei de que não adianta porcaria nenhuma quando só eu e meia dúzia de gatos pingados queremos fazer a diferença. E me toquei que se, adolescentes não se importam com o que a política pode fazer, os pais desses adolescentes idem. Aí me toquei de que o Brasil é um país, com o perdão da expresão, ferrado.
Aí saí do colégio, me formei; do grêmio que fundamos, sobreviveu a rádio que usávamos para divulgar palestras, reuniões para decisões e ações do grêmio e tocar música na hora do recreio. Acho que só a música sobreviveu.
Chegou então época de votar. Eu estava inclinada a votar no Lula, mas não de todo decidida. Quando vi o tamanho da campanha dele fiquei cabreira: "Mas uai, um cara mezzo socialista arrancou tanto dinheiro de onde?". Então eu já estava cabreira com o tal do socialismo, já tinha chegado à conclusão de que era um barco furado (minha opinião, por favor, me indiquem um país socialista que não tenha falido?!) Percebi então que eu era muito mais de direita que de esquerda (por influência dos meus pais? Possa ser. Mas vinda de pai católico e mãe protestante sempre tivemos, eu e minhas irmãs, liberdade de escolher crenças religiosas e políticas e etc.).
Como pouca gente se importa, ou parece se importar, faço a minha parte, voto em quem acho mais certo e, com o perdão da expressão, dane-se se ninguém mais se importa. Sozinha eu não vou fazer anda mesmo, mas consciência tranqüila eu tenho. Egoísmos à parte, o meu eu tenho coragem de assumir. E continuo idiota o suficiente em acreditar que a meia dúzia de gatos pingados continua fazendo sua parte também.
Eu estava fora do país quando explodiu o escândalo do mensalão, dinheiro no saco, digo, na cueca e tudo o mais que se seguiu.
Não senti a mínima vergonha. Não votei em nehum dos envolvidos. Quem os colocou lá que se envergonhasse de votar de novo neles, ano passado.
Sim, estou fula. Fulíssima. Levante a mão quem nunca passou um apuro numa estrada brasileira esburacada, mal contruída e com placas inexistentes, ou simplesmente contendo motoristas (cidadãos brasileiros, ora) inconseqüentes que não se importam a mínima com o cidadão alheio? Levante a mão quem conhece alguém que já sofreu e sobreviveu ou não a um acidente causado por algum (ou por todos) os fatores acima citados? É muito mais difícil somar quantas mortes já aconteceram nas estradas brasileiras, só este ano.
O acidente (sim, acidente, acontece, infelizmente, o que podemos fazer? Não vivemos numa realidade perfeita; países de primeiro mundo e com governantes mais competentes também têm acidentes assim ou piores) com o avião da TAM é culpa do governo? Sim, também. R$200 milhões de reais favam para construir um ou vários aeroportos mais seguros de que Congonhas. Ô se davam.
Culpa da TAM? Certamente. Dois grandes acidentes em mais ou menos uma década é plausível de, no mínimo, desconfiança.
Culpa do dono do tal hotel? Claro, o cara deve cobrar uma fortuna de diária para quem não quer dormir (literalmente) para não perder o vôo.
Culpa do governo do estado e da prefeitura de São Paulo? Muito. Se o dinheiro foi desviado, de algum lugar saiu ou chegou ou passou e muito fácil este lugar ser o governo do estado e da maior capital da América Latina.
Culpa do povo? Por que não? É preciso pensar direitinho em quem se vota, todo problemão tem um início simples, como uma singela urna, por exemplo.
Estou fula, estou decepcionada, estou triste, como paulistana, como brasileira e como humano com o mínimo de respeito alheio.
sexta-feira, 27 de julho de 2007
Decepção
segunda-feira, 23 de julho de 2007
Para terminar esta semana que vai ficar marcada em nossas memórias
Oi galera,
Recebi por email e achei muito bonito. Não sei se é verdade que foi colocado no mural da TAM no dia seguinte da tragédia pelo marido de uma das comissárias...
Recebi por email e achei muito bonito. Não sei se é verdade que foi colocado no mural da TAM no dia seguinte da tragédia pelo marido de uma das comissárias...
MURAL DA TAM
Numa semana triste para tantas famílias, e também para todos nós, segue abaixoum texto que foi anexado no mural de comunicação interna da TAM, um dia após aqueda do Airbus, pelo marido de uma das aeromoças mortas.
Numa semana triste para tantas famílias, e também para todos nós, segue abaixoum texto que foi anexado no mural de comunicação interna da TAM, um dia após aqueda do Airbus, pelo marido de uma das aeromoças mortas.
SE O AMANHÃ NÃO VIER...
Se eu soubesse que essa seria a última vez que eu veria você dormir
Eu aconchegaria você mais apertado,
E rogaria ao senhor que protegesse você.
Se eu soubesse que essa seria a última vez que veria você sair pela porta,
Eu abraçaria, beijaria você, e chamaria de volta,
Para abraçar e beijar uma vez mais.
Se eu soubesse que essa seria a última vez que ouviria sua voz em oração,
Eu filmaria cada gesto, cada palavra sua,
Para que eu pudesse ver e ouvir de novo, dia após dia.
Se eu soubesse que essa seria a última vez,
Eu gastaria um minuto extra ou dois, para parar e dizer:
EU TE AMO
Ao invés de assumir que você já sabe disso.
Se eu soubesse que essa seria a última vez,
Eu estaria ao seu lado, partilhando do seu dia, ao invés de pensar:
"Bem, tenho certeza que outras oportunidades virão, então eu posso deixar
passar esse dia.
"É claro que haverá um amanhã para se fazer uma revisão,
E nós teríamos uma segunda chance para fazer as coisas de maneira correta.
É claro que haverá outro dia para dizermos um para o outro:
"EU TE AMO",
E certamente haverá uma nova chance de dizermos um para o outro:
"Posso te ajudar em alguma coisa?"
Mas no caso de eu estar errado, e hoje ser o último dia que temos,
Eu gostaria de dizer
O QUANTO EU AMO VOCÊ,
E espero que nunca esqueçamos disso.
O QUANTO EU AMO VOCÊ,
E espero que nunca esqueçamos disso.
O dia de amanhã não esta prometido para ninguém, jovem ou velho,
E hoje pode ser sua última chance de segurar bem apertado, a mão da
pessoa que você ama.
Se você está esperando pelo amanhã, porque não fazer hoje?
Porque se o amanhã não vier, você com certeza se arrependerá pelo
resto de sua vida,
De não ter gasto aquele tempo extra num sorriso, num abraço, num beijo,
Porque você estava "muito ocupado" para dar para aquela pessoa, aquilo
que acabou sendo o último desejo que ela queria.
Então, abrace seu amado, a sua amada HOJE.
Bem apertado.
Sussurre nos seus ouvidos, dizendo o quanto o ama e o quanto o quer
junto de você.
Gaste um tempo para dizer:
"Me desculpe"
"Me desculpe"
"Por favor"
"Me perdoe"
"Obrigado"
ou ainda:
"Não foi nada"
"Está tudo bem".
Porque, se o amanhã jamais chegar, você não terá que se arrepender pelo
dia de hoje.
Pois o passado não volta, e o futuro talvez não chegue...
domingo, 22 de julho de 2007
Música molhada
Imagina a cena: eu, em plena faxina, me debulhando em lágrimas! É... Acontece.
Não curto fazer faxina. Mas, já que a casa precisa ser limpa, então que seja de uma forma menos dolorosa, né? Assim, nada mal acompanhar o “drama” com uma musiquinha.
A selação do dia, entre os arquivos de minha pasta de músicas: Ana Carolina, Reyli Barba e Oswaldo Montenegro (não vá me perguntar que critérios eu uso para misturar tudo isso, por favor!). Então, começa a tocar “A Lista”, deste último.
Amo esta música. Parece mais uma declamação de poema do que uma música, propriamente dita. Contudo, não há como ouvir e não pensar um pouquinho sobre a trajetória de sua vida. Logo, como boa saudosista que sou, me derramei em prantos. E, agora, jogo a bola pra vocês. Vamos lá... Refletindo um pouquinho:
Não curto fazer faxina. Mas, já que a casa precisa ser limpa, então que seja de uma forma menos dolorosa, né? Assim, nada mal acompanhar o “drama” com uma musiquinha.
A selação do dia, entre os arquivos de minha pasta de músicas: Ana Carolina, Reyli Barba e Oswaldo Montenegro (não vá me perguntar que critérios eu uso para misturar tudo isso, por favor!). Então, começa a tocar “A Lista”, deste último.
Amo esta música. Parece mais uma declamação de poema do que uma música, propriamente dita. Contudo, não há como ouvir e não pensar um pouquinho sobre a trajetória de sua vida. Logo, como boa saudosista que sou, me derramei em prantos. E, agora, jogo a bola pra vocês. Vamos lá... Refletindo um pouquinho:
quarta-feira, 18 de julho de 2007
Muito Triste...
...triste este país de descaso...
...triste este governo corrupto...
...triste verbas desviadas...
...triste que os responsáveis se fingiram de cegos.
segunda-feira, 16 de julho de 2007
Six Feet Under
Oi pessoal, tudo bem?
Assistimos a última temporada de Six Feet Under a alguns dias... cara, que final!
Todas as temporadas são excelentes, adoramos cada uma delas... ficamos conhecendo e amando cada um dos personagens da trama... choramos e rimos com Nate, David, Ruth, Claire, Brenda e seu irmão doidinho... Mas o final foi algo M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O e surpreendentemente simples. Mostra como a vida realmente é... uma estrada que tem que ser percorrida até o final. Simples não?
Já dizia a avózinha de um amigo do Fernando: "a vida é bela, "nóis" é que complica ela".
Bjks com saudades,
Má
sexta-feira, 13 de julho de 2007
Na falta de assunto melór...
Mais bost com inspiração televisiva. Atrasado mas ainda em dia, apesar de fazer semanas que o escrevi, he he.
***
"Com estas botas eu encaro até a Dercy."
Revendo "A múmia" (impressionante como se divirto com esse filme, sempre), tive um insight: será que a atual moda outono-inverno veio de alguém que, igualmente, reviu "A múmia"?
Sério, fico pensando o que faz a mulherada usar bota por cima da calça... Antes de rever o filme eu ficava pensando se elas não conseguiam enxergar que estavam se fantasiado de jóqueis, como se a qualquer momento fossem montar à cavalo e sair em disparada.
Mas foi bater os olhos nas pernas (uia!) de Brendan Fraser que quase rolei do sofá de tanto rir da semelhança. (E ainda há aquelas que conseguem a façanha de, por cima da calça que já leva botas por cima, colocar saia, ou vestido e/ou um casaquinho por cima do vestido/saia. Será mania de exibir o guarda-roupa todo, de uma vez só?)
***
Quem acha que o menino que interpreta Zé Luis na novela das21h 20h precisa dar umas aulas de interpretação para Paulinho Vilhena, levante a mão!
Vocês viram que espetáculo o garoto deu na cena que ele descobre que o pai morreu? E vocês viram, minutos antes, Paulinho Vilhena fazendo força para chorar? (E quando digo "fazendo força" não duvidem que falo literalmente). Áfe!
Antes que alguém diga que não gosto de novela nenhuma, e muito menos desta, tenho de contestar: Wagner Moura pode tudo o que ele quiser, até atuar em novela chinfrim. Se um despertador pudesse soar todas as vezes que ele está em cena eu agradeceria, porque aturar o capítulo todo para vê-lo atuando quase não dá. Por isso que sempre que páro para ver a tal novela, chego aqui um tanto quanto... inspirada.
***
É impressão minha ou a novela das 19h tende a ser tediosa (não) só por causa da protagonista insosa e incompetente? Mas é ca-la-ro que eu não posso olhar pras mãozonas da Priscila que eu já lembro da indiazinha-menos-indiazinha que já foi inventada! Vou te contar...
Sem contar que Reinaldo Gianechinni está enteadiadíssimo, ou ele sempre atua assim? Fiquei confusa, não sou muito de reparar no moçoilo (sério mesmo, muito galã demais).
E olhar pros ""penteados"" escalafobéticos da Giovana Antonelli me dá calafrios. Sério.
***
Quem (já) não agüenta mais ouvir falar do Pan, levanta a mão!
***
Pra finalizar o bost e começar bem o final de semana, sorria, meu bem, sorriiiia!:
Sério, fico pensando o que faz a mulherada usar bota por cima da calça... Antes de rever o filme eu ficava pensando se elas não conseguiam enxergar que estavam se fantasiado de jóqueis, como se a qualquer momento fossem montar à cavalo e sair em disparada.
Mas foi bater os olhos nas pernas (uia!) de Brendan Fraser que quase rolei do sofá de tanto rir da semelhança. (E ainda há aquelas que conseguem a façanha de, por cima da calça que já leva botas por cima, colocar saia, ou vestido e/ou um casaquinho por cima do vestido/saia. Será mania de exibir o guarda-roupa todo, de uma vez só?)
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Quem acha que o menino que interpreta Zé Luis na novela das
Vocês viram que espetáculo o garoto deu na cena que ele descobre que o pai morreu? E vocês viram, minutos antes, Paulinho Vilhena fazendo força para chorar? (E quando digo "fazendo força" não duvidem que falo literalmente). Áfe!
Antes que alguém diga que não gosto de novela nenhuma, e muito menos desta, tenho de contestar: Wagner Moura pode tudo o que ele quiser, até atuar em novela chinfrim. Se um despertador pudesse soar todas as vezes que ele está em cena eu agradeceria, porque aturar o capítulo todo para vê-lo atuando quase não dá. Por isso que sempre que páro para ver a tal novela, chego aqui um tanto quanto... inspirada.
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É impressão minha ou a novela das 19h tende a ser tediosa (não) só por causa da protagonista insosa e incompetente? Mas é ca-la-ro que eu não posso olhar pras mãozonas da Priscila que eu já lembro da indiazinha-menos-indiazinha que já foi inventada! Vou te contar...
Sem contar que Reinaldo Gianechinni está enteadiadíssimo, ou ele sempre atua assim? Fiquei confusa, não sou muito de reparar no moçoilo (sério mesmo, muito galã demais).
E olhar pros ""penteados"" escalafobéticos da Giovana Antonelli me dá calafrios. Sério.
***
Quem (já) não agüenta mais ouvir falar do Pan, levanta a mão!
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Pra finalizar o bost e começar bem o final de semana, sorria, meu bem, sorriiiia!:
quinta-feira, 12 de julho de 2007
Bacana
Eu não sei se vocês perceberam mais as nossas “celebridades” sempre usam e abusam da palavra BACANA quando vão dar entrevista. Eu percebi isso numa dessas reportagens de lançamento de alguma coisa que eu não me lembro o que foi. A repórter perguntava: “Mas o que você acha do seu personagem?” E praticamente como uma fala decorada as pessoas respondiam: “Ai, muito BACANA, foi um presente do fulano pra mim.”. Daí segue: “e a viagem pra ilha de não sei quem, como foi?”..."Ai, nossa, foi muito BACANA.” ..."Como foi ter que emagrecer 50 kgs pra depois engordar 70, ter que fazer alisamento mexicano pra depois raspar a cabeça?"..."Cara, loucura, mas foi bem BACANA".
Quer dizer, eu acho que BACANA virou a palavra da vez porque tudo o que acontece hoje em dia é simplesmente BACANA. O que fizeram com expressões do tipo: jóinha, supimba, maneiro, legal, divino, incrível, belezura, super-mega-hiper-ultra? Puxa vida, a gente tem um vocabulário tão vasto, tão cheio de sinônimos, antônimos, promomes, sufixos...é uma língua tão BACANA...mas que falta de imaginação, né?
sábado, 7 de julho de 2007
7.7.7
Neste dia tao singular nao podia esquecer de passar aqui e deixar um "oi"...rs
Ah...e o Cristo Redentor foi eleito hoje uma das 7 maravilhas do mundo...
Beijos das 7x7 :)
Ps: Estou sem acentuacao no teclado...sorryyyyyyy!
Ah...e o Cristo Redentor foi eleito hoje uma das 7 maravilhas do mundo...
Beijos das 7x7 :)
Ps: Estou sem acentuacao no teclado...sorryyyyyyy!
sexta-feira, 6 de julho de 2007
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